1 – A Igreja Presbiteriana do
Brasil é acusada de não crer na existência e na ação contemporânea do Espírito
Santo, bem como em seu batismo espiritual.
Defesa: A Igreja Presbiteriana do
Brasil crê, reconhece, estuda e prega a existência do Espírito Santo como Deus
e como terceira pessoa da Trindade. Ela acredita na atuação atual deste Deus
como consolador idêntico a Cristo, aplicador da obra deste, administrador da concessão
e aplicação dos dons espirituais, selador e mantenedor do ato salvífico e
substância na qual os crentes são batizados espiritualmente. Para esta igreja,
o batismo com o Espírito Santo não é uma segunda experiência posterior à
salvação, mas sim um sinônimo da mesma, visto que este batismo representa a
morada deste Espírito, o selo da aliança e a filiação dos batizados para com o
Deus Pai.
2 – A Igreja Presbiteriana do
Brasil é acusada de não crer na existência contemporânea dos dons espirituais
de línguas, de profecia e de cura.
Defesa: A igreja em questão acredita
que o dom de línguas é uma capacidade especial e milagrosa que, pelo Espírito
Santo, é concedida a determinados crentes para que, através de outros idiomas
humanos, estes possam pregar o evangelho a outros indivíduos ou povos. Crê
também que o dom de profecia sempre serviu e serve para apontar a obra de Cristo
e que, a partir do Novo Testamento, este dom se baseia não mais na revelação,
mas na pregação do evangelho como tal apontador. Acredita, ainda, que o dom de cura foi
concedido apenas aos apóstolos e que, pelo fato dos mesmos não mais existirem,
a cura passou a ser alcançada apenas por meio da oração.
3 – A Igreja Presbiteriana do
Brasil é acusada de ser uma a vertente evangélica da Igreja Católica, com
cultos semelhantes às missas, batismo infantil e forma batismal por aspersão.
Defesa: A IPB é uma denominação cristã
que protesta categoricamente contra o regime eclesiástico e doutrinário da
Igreja Católica. Seu culto é regido por
uma liturgia, que existe para extinguir ou diminuir a possibilidade de desordem
cúltica condenada por Paulo. Já o batismo infantil é uma prática que é justificada
a partir de uma compreensão bíblica, na qual o batismo é um sacramento
substituto da circuncisão, em que meninos eram circuncidados. Da mesma forma, a
aspersão batismal existe a partir de uma interpretação das Escrituras, em que aspergir
água sobre o aspirante ao batismo e não imergi-lo, foi considerada a prática mais
recorrente da Igreja Primitiva. Portanto, é fato que nenhum destes atos tem relação alguma
com a tradição católica.
Enfim, fiéis são estas palavras e dignas de inteira aceitação. Esta é a verdade pura, santa e sem mácula, sobre o que crê e o que pratica a Igreja Presbiteriana do Brasil. Assim sendo, apenas diante destas informações, é que alguém pode avaliar esta igreja a partir das Escrituras. Amém.
Enfim, fiéis são estas palavras e dignas de inteira aceitação. Esta é a verdade pura, santa e sem mácula, sobre o que crê e o que pratica a Igreja Presbiteriana do Brasil. Assim sendo, apenas diante destas informações, é que alguém pode avaliar esta igreja a partir das Escrituras. Amém.
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