Povo antipolítico

São incontáveis os motivos que nos transformaram em uma nação antipolítica: corrupção, impaciência, ignorância e desinteresse pela Ciência da Polis (sociedade). Entretanto, estes fatores só tornam os problemas do Governo ainda mais monstruosos e agravantes para nós, pois se não cobramos corretamente ou se não reivindicamos os nossos milhares de direitos, o que os nossos representantes vão fazer ou temer?
            Dinheiro na cueca e não no bolso, obras superfaturadas, caixa 2, mensalão 1 e 2, laranjas, e outros apelidos para as fraudes dos políticos, transformaram o povo brasileiro em uma maquina de aversão à política publica. Vota-se porque é uma obrigação, pois se fosse direito como a constituição prevê, não seria preciso urnas nem filas nas eleições. Entretanto, esta nossa atitude também é uma corrupção, ou seja, é uma depravação de nosso compromisso e responsabilidade social como cidadãos patriotas. Nossa omissão perante o Governo Federal é crucial para que alguns membros dele se tornem cada vez mais corruptos diante de nossa indiferença.
            São também muitos os brasileiros que acham os seus trabalhos cansativos, mal remunerados e dificílimos de executar, e enxergam os políticos como ladrões preguiçosos do dinheiro público, que demoram a realizar obras, a cumprir com os seus deveres e etc. Estes homens pensam ser fácil representar um país mediante tanta cobrança, burocracia, legislatura, prazos, votações e assinaturas como acontece no Poder Executivo. Esquecem-se de que nenhum governante, desde o vereador ao Presidente da República, pode decidir ou realizar algo independente de uma extensa autorização hierárquica e liberação de verba.
Não sabemos a diferença dos três poderes da União, não acompanhamos a distribuição dos impostos que pagamos, não elegemos bem, não conhecemos as funções de cada político, e ainda queremos um verdadeiro Estado Democrático de Direito, um Estado Laico para todas as religiões, uma nação livre de preconceito, um crescimento exageradamente rápido: mais educação, muita saúde e segurança. Queremos um salto na economia, mas não sabemos quem é o seu ministro. Queremos um país melhor, mas você sabe quem é o Vice-Presidente do Brasil?
Sim, existem vilões no Congresso e no Senado, que roubam dos pobres para dar aos mais ricos (uma espécie de Robin Hood ao contrário). Sim, existe lavagem de dinheiro nos núcleos mais importantes da política brasileira. Entretanto, abandonar sem esperança a sétima economia do mundo, por causa dos erros e crimes de alguns corruptos da nossa geração, é idiotice e infantilidade nacional; é fazer do Brasil uma idiocracia de desinteressados por aquilo que mais nos interessa: nosso futuro.

Carne fraca?

A fraqueza da carne encontra-se no fato de a mesma ceder aos prazeres ignóbeis que a alma repudia. No entanto, de um outro ângulo, pode-se concluir que a carne é forte, muito forte, pois ela vence diariamente a mesma alma que a torna fraca e insignificante. Assim, ela batalha, guerreia e frequentemente torna-se vitoriosa perante os gozos hediondos de nosso cotidiano.

Quantidade ou qualidade?

É preferível deixar a Igreja vazia de pessoas, do que enche-la de pessoas vazias. Portanto, não se preocupe em fazer da Igreja uma multidão, mas faça do céu tal proeza.

Utopia cristã

Utopia, é fazer com o dobro da idade de Cristo, metade do que ele fez.

Replay de Cristo

O homem é a coroa da criação; os cristãos são as pedras da coroa, e estas precisam brilhar, pois existe uma grande diferença entre ser cristão e ser um cristão que faz a diferença.

A Síndrome da Pólvora e a Teologia contemporânea

     O sistema humano-comportamental e religioso baseia-se muitas vezes em diversas informações falsas, que aparentam coerência em seu conteúdo, e por assim serem vistas, são propagadas e não criticadas, formando um complexo de senso comum que leva a sociedade a uma involução inevitável.
          Diante disto, ocorre entre os intelectuais de renome e os críticos de plantão, um fenômeno que sempre vejo passar despercebido entre os grupos sociais. Algo que contagia a massa inteligente da sociedade e desmoraliza ainda mais este didático e negativo senso (o comum).
        Tal fenômeno, se posso assim chamá-lo, denomino de “Síndrome da Pólvora”, pois sua essência encontra-se na “descoberta”, e nada melhor do que a Pólvora para simbolizá-la. Porém, não me refiro a mesma com o seu sentido literal e semântico, mas falo de “descobertas” teóricas, e de homens que não as concluíram por pensar diferente, mas para ser diferente. Homens que assim vão dizer: violência não gera violência ou até que o Aquecimento Global é uma farsa. Tais afirmações podem ser sim fruto de opinião pessoal, mas diversas vezes são resultados desta Síndrome, que os faz pensar: o consenso de todos sempre é uma ilusão.
          Posso citar de forma considerável as palavras de Ed Renê Kivitzs: “De tempos em tempos, surge alguém e ‘prova’ que Deus não existe. Depois disto, aparece outro alguém, e prova o contrário. Com o passar dos anos, o debate deixa de ser sobre a existência de Deus, e passa a ser sobre quem é mais inteligente.” Da mesma maneira, muitos pensadores modernos o fazem, isto é, não focam no bem comum causado pelos seus pensamentos, mas preferem correr atrás da Pólvora, que só os engrandecem pelas palmas, elogios e tapas nas costas..
      Considerando o fato de que este mal não se manifesta em campos exatos como a Matemática e seus derivantes, só a veremos agir naqueles que manipulam ciências interpretativas, como na Teologia os seus Doutores. Esta matéria sim é vítima de enormes Colombos, ou seja, homens que saem e não sabem aonde vão; chegam e não sabem onde estão.
           Concordo que os processos pelos quais uma pessoa recebe, interpreta, retêm, e transmite os dados de sua experiência não são uniformes. Isto significa que a mesma experiência pode ser recebida, interpretada, retida e transmitida pelas pessoas de forma diferente. Sendo assim, não há uniformidade no pensamento humano. Por isso respeito aqueles que pesam diferente de mim. Entretanto, isto não exclui o fato de que o Cristianismo possui fundamentos e pilares irremovíveis, e que estes não podem ser manuseados de forma displicente e equivocada por ninguém, pois não somos mestres do cânon (Bíblia), mas servos dele.
         Mesmo assim, é só visitar qualquer mídia informativa que se verá cada vez mais descobertas esdrúxulas a cerca deste Deus “manipulável” às nossas conveniências. Lembro-me do pedreiro e “Pastor evangélico” Justino de Oliveira, de Serra, na grande Vitória (ES), que começara a ensinar a poligamia por ler a palavra “adultera”, ao invés de “adúltera”, em Oséias 3:1. Se só considerarmos as “sagradas letras”, para explicá-la teremos além da tríade monoteísta: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, as múltiplas seitas e seu exclusivismo sectário.
            Vendedores tornam-se apóstolos, e motoristas são consagrados bispos da noite para o dia. Quem será o próximo a fundamentar uma grande Igreja, seja ela universal, internacional ou mundial? Quem será a próxima Coca-Cola do deserto? Nos dias atuais, o que se vê de pior, é a ousada afirmação de uma Igreja contemporânea: “Deus não condena a homossexualidade”. Desta forma, conclui-se que o pluralismo cristão é maior que o religioso, pois todas as suas vertentes imaginam ter encontrado a Pólvora teológica da interpretação.
           A teologia em sua pureza, vem sobrevivendo a ataques desde tempos imemoriais. De início, ela sofreu a bastarda influência do Gnosticismo; depois passou pelo paganismo de Constantino e foi mutilada na Idade das Trevas. Mais tarde foi por completa racionalizada pelo pensamento Iluminista, chegando até nós, como alvo do prazer subjetivo e fonte de engrandecimento intelectual. Assassinaram o evangelho da graça. Assim, só me vem duas indagações a mente: onde está o simplório estudo de Deus nascido na Igreja Primitiva? Onde está a verdade doutrinária dos Pais da Igreja? Se hover resposta plausível, o que escrevi, não faz sentido.

Herrar é um mano

Herrar joga bola,
e não falta na escola.
Só não faz tudo certinho,
porque na prova pega cola.

Brinca e faz amigos,
tira riso dos antigos.
Mas só não faz tudo certinho,
porque só olha o seu umbigo.

Assim é sua vida,
uma infância colorida.
Só não é todo perfeito,
porque brigou na avenida.

Este menino é arteiro,
é criança de terreiro.
E só não é todo certinho,
porque chinga o dia inteiro.

A noite vai na Igreja,
e lá diz muito: _Assim seja!
Só não é todo santinho,
porque já bebe uma cerveja.

Põe seus erros sob o pano,
menino novo, de 13 anos.
E quando alguém o repreende,
ele já diz: errar é humano.

Arma letal

A verdade é uma arma letal, pois qualquer um tem o seu poder em mãos, e não há masoquista que tenha prazer nela. Ela é dura, nua e cruelmente crua.

Gênesis 0

Antes de criar o mundo, um bate-papo aconteceu:

        _Eu vou fazer o universo - disse o pai.                            
        _Você vai fazer móveis - disse o pai para o filho.
        _E você espírito, que se acha muito santo, vai fazer
        as pessoas acreditarem que eu fiz o que fiz,
        mas que meu filho é um mero carpinteiro.
       
        _Pessoas? Mas o que são pessoas? - disse o espírito.
        _Ah! Pessoas serão a minha mais ousada criação,
        pois as farei à minha própria semelhança, e nada mais
        ousado do que eu né?! - respondeu o pai.
       
        _Eu quero algumas delas para mim - afirmou o futuro
        carpinteiro.
        _Por que as queres meu filho? Você não está vendo
        que elas se rebelarão contra mim? Acho que vou acabar 
        matando todas elas de um jeito ou de outro - falou o pai 
        firmemente.
       
        _Matar? O que é matar? - indagou novamente o espírito.
        _É tirar você de dentro delas - disse o todo poderoso.
        O filho intrometeu-se dizendo: _De forma lguma isto
        irá acontecer meu pai; não deixarei que as mate sem
        antes lhes dar uma chance!
       
        _Como ousa? - disse novamente o pai.
        _Ora! Esqueceu que ousadia também faz parte
        da minha essência?! Eu vou morrer no lugar delas,
        não sei como, mas as amo, as quero, e sendo seu filho,
        posso ressuscitar depois! - falou o único filho daquele velho pai.
       
        _Como assim: ressuscitar? O que é isto? - bradou o espírito.
        _É voltar a viver, é vencer a morte! - respondeu o pai.
        E voltando-se para o seu filho continou: _É arriscado demais!
        Você precisaria sofrer a dor de todas elas de uma só vez,
        sem contudo me desobedecer.
        _Eu aceito; será difícil, mas valerá a pena, pois elas de
        alguma forma tornaram-se preciosas para mim - afirmou o 
        garoto.
       
        O espírito continuou: _Mas e eu? O que ei de fazer exatamente?
        O pai, convencido da situação, respondeu: _Está combinado,
        você meu filho, morrerá por estas pessoas,
        para salvá-las da morte que merecem por me desobedecerem;
        e você espírito...você colocará no coração delas tudo o que te
        respondi hoje: quem elas são, o que merecem,
        e o que meu filho fará por elas.
       
        E então o espírito sem saber o que responder, fez uma última  
        pergunta: Pai, o que é um coração? E desta vez, o filho sorrindo
        respondeu: _É o que nos move a fazer tudo isto!
       
        Assim, tudo correu e corre como o planejado...

Harmonia: equilíbrio

A busca pelo "feliz para sempre" é positiva. Entretanto, seu segredo não é somente o pensamento positivo, mas é essencialmente o equilíbrio.

Equívoco comum

Crer em Deus, não é aceitar a sua existência, apenas por ser a opção mais lógica.

Deus antidemocrático

Diante do Estado Democrático de Direito, onde o Estado se subjuga às leis que edita, Deus é feito antidemocrático, pois naturalmente não se submete e nem pode ser submetido aos princípios que criou, salvo quando ele decide fazer o oposto.

Eu, um filho de Deus?

Quando pensei que dominava o idioma português,
ele me apresentou Portugal.
Depois, decorou minha casa, vestiu minha pele e
afastou meus males.

Vi inimigos, ele os venceu. Também os venci,
e ele criou outros para mim.
Ninguém o entendi, e eu não o vejo. Ele é mais que o mais, e tanto, que já não sei.

Subo e cresço, e dele não me aproximo.
Tento e me canso, até a madrugada.
Ah! Ele gosta de me ouvir nesta hora.
Já eu, o ouço quando desejo.

Erro muito com ele, e ele comigo, pois me ama tanto,
quando só amo o erro.
A única coisa que o domina, é uma de suas criaturas: o amor.
Este, me bate e assopra, e me faz entender os atos de seu autor.

Por isto, é péssimo viver ao seu lado,
o ideal é estar sempre nele, por ele e para ele.
Ele é uma crença, às vezes conveniência.
E só é Pai para mim, quando os males retornam.

Orkut e Iogurte: a nova geração

Os pais que nunca confundiram a palavra Orkut com Irgurte, que atirem a primeira pedra. Mas na verdade, eles não foram totalmente ignorantes por isto, pois estes dois termos caracterizam de forma especial a nova geração de jovens e adolescentes: os urbanos e contemporâneos.
O site orkut.com, uma grande máquina de relacionamentos virtuais, só foi a pólvora de explosão para os demais núcleos deste tipo de domínio, como o Facebook, o Twitter, os blogs, os flogs, e tantos outros. Esta vinheta da juventude atual, não consegue e não deseja viver sem os cliques e postagens da web, assim como os seus pais não puderam viver sem os ritmos da Bossa Nova, na década de 60.
Mormente, este fascínio pela digital e tecnológica internet, está trazendo graves prejuízos ao desenvolvimento cognitivo desta geração. São muitos os que trocam os livros didáticos por redes sociais, e substituem a cultura nacional pelas páginas, fotos e comentários de suas comunidades virtuais. Nada contra a modernidade, porém, este comportamento está transformando a mesma em futilidade.
E não é apenas esta globalização visual que tem prejudicado a nossa juventude. O capitalismo do “Iogurte”, do Shopping, da moda, do comércio da imagem, também tem a sua culpa neste processo de vulgaridade. Será que se a Ditadura Militar acontecesse hoje, existiriam jovens com ideologia suficiente para enfrentá-la com energia e sede de democracia, como ocorreu no passado? Penso que não. O “basiado” na universidade não significa mais nada. Os cabelos estilosos que lutavam contra o sistema, agora só fazem parte de modinha e tribos sem verdadeiras perspectivas sociais. Este novo rosto da juventude não é mais pintado para fazer protestos, não é mais usado para enfrentar os vilões da liberdade. Agora, ele é maquiado de uma orelha a outra por fortes cores superficiais, e por batons caríssimos do momento.
            Portanto, é preciso reorganizar o tempo e os prazeres destes meninos modernos, voltando a mostrá-los o significado importante de um bom livro, de uma boa música, dos estudos, da responsabilidade social que temos, da sustentabilidade do Planeta, das amizades reais e não virtuais, das verdadeiras paixões,...enfim: da vida como ela é, e não como é apresentada e colorida pelas mídias seculares da nossa década.

Seres biodegradáveis

            "Através da ONU", controlamos o Globo; mas se fazemos parte deste, não somos controlados da mesma forma? Ao menos, somos soberanos dentre as espécies; mas sabe? Estamos a perder este posto também, pois somos os únicos, repito: os únicos, que produzem lixo, e que possuem a capacidade de egocentricamente...explodir o planeta. Aí, não seremos menores ou maiores, mas protagonistas da nossa involução.

Democracia e Progresso

            Antes de tudo, Democracia é considerar qualquer opinião como passível de erro; é enxergar qualquer absurdo como plausível de avaliação. Depois, é o instrumento de todo o progresso.

Terra e Guerra

            Planeta Terra: um lugar onde só vive em paz, quem aprende a lutar. Se cada "eu" deste conjunto, se armasse apenas de ética e compreensão, teríamos ORDEM E PROGRESSO, como diz a Bandeira.

O injusticeiro

            Se o Brasil fosse alguém, não sei quem seria; mas o que faria sei bem: o contraposto de Robin Hood, ora! Despiria dos pobres a sua pobreza, e daria esta pouca riqueza aos nobres e Senhores. Entretanto, este país não precisa ser nenhum alguém, pois já não ajuda o pobre ninguém, e disto não digo: amém. Devo aliás, criar um novo ladrão, para as estórias e lendas urbanas: Brasil, o injusticeiro.

hOMEM

            A sociedade está desprovida de verdadeiros homens. Pagar a conta, prover carinho e proteção, não podem ser agrados esporádicos, pois são deveres da natureza masculina. Portanto, é preciso que voltemos ao cavalheirismo histórico, e que façamos hoje, como aqueles que venceram feras no passado, em favor de sua amada. Por isto lembremo-nos sempre: mulheres não são macacos para gostar de bananas.

Inevitável

O sistema humano-comportamental baseia-se em informações falsas, que parecem coerentes, e por assim serem vistas, são propagadas e não criticadas, formando assim um complexo de senso-comum, que leva a sociedade a uma involução inevitável.

Pais e amor

Paz e amor, não podem ser os únicos pilares da educação contemporânea. Esta, com todo o conhecimento pedagógico e psicológico alcançado no séc.XXI, precisa ser alicerçada em três princípios elementares: exemplo, dedicação de tempo, e disciplina dos pais. Estes fundamentos são independentes e harmônicos entre si, não existindo portanto, nenhum mais importante que o outro; pois só haverá uma educação saudável, quando os três estiverem presentes.
“Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”; este ditado popular e negativo, não pode de forma alguma existir no seio familiar. A criança, que está em desenvolvimento cognitivo, necessita de observar um ótimo comportamento daqueles que são a sua referência de existência: os pais. Assim, é que ela formulará a sua bagagem ética e moral diante da sociedade e atrairá para si o sucesso nas relações sociais. E é para tanto, que cito este excelente exemplo de procedimento dos pais: dar exemplos.
Infelizmente, nesta era moderna da história, temos outro problema a se considerar: tempo de sobra. Este fator está distante e exterior a qualquer adulto que almeja um espaço num mundo globalizado. Entretanto, não é o resto de nosso tempo que deve ser dedicado a educação dos filhos, pois os mesmos precisam da resolução de seus problemas, de atenção as suas dúvidas, e de investimento em seu caráter e personalidade. Trabalhar exageradamente, apenas para alimentar, vestir, e prover lazer, sem contudo proporcionar a devida educação, é trabalho vão e sem sentido. Se dedicar tempo às nossas responsabilidades cotidianas, é prioridade de vida, quão superior deve ser então dedicá-lo ao nosso maior compromisso: a formação de nossos filhos.
Da mesma forma, a disciplina precisa indiscutivelmente entrar em vigor, quando for necessário o seu uso e aplicação. O diálogo deve permanecer nos limites da obediência, mas quando estas fronteiras forem desobedecidas, algo especial precisa ser feito pelos pais: restrições de prazer, limitações temporais, e algumas obrigações de aprendizagem são métodos disciplinares eficientes e desenvolvedores. E por motivos de força maior, a disciplina pode ser executada até por castigo físico; já dizia o sábio Salomão: “Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá.” A correção provém de amor zeloso, de cuidado de alguém, que muitas vezes nem sabe a hora em que está com fome; e serve extraordinariamente para ensinar o caminho em que a criança deve andar.
Contudo, é importantíssimo que a educação paterna e materna esteja estruturada sobre estas três colunas. Elas formam o triângulo amoroso dentro da família, e regem o sentimento que coordena ou que deveria coordenar todo e qualquer relacionamento entre pais e filhos: o amor. Esta sim deveria ser a educação que vem de berço. E é com ela que também estaremos contribuindo diretamente para que em eras futuras, nasça outro bordão entre nossos jovens: pais e amor.

Minoria

Em primeira instância, é preciso discriminar-se os termos: homossexualidade e homossexualismo. O primeiro trata da atração ou relacionamento sexual entre pessoas do mesmo sexo. O segundo é uma ideologia, ou seja, uma tentativa de implantar na sociedade moral, a total aceitação do primeiro termo. Entretanto, esta sociedade a que me refiro, ainda repudia qualquer manifestação contra os poderes divinos e naturais (falo da Igreja Cristã).
O cristianismo define como incorreta a relação homoafetiva por vários motivos, dentre eles, o mesmo que condena a zoofilia: a continuação e manutenção da espécie humana, como de qualquer outra, depende da heterossexualidade. Assim, pode até parecer clichê, mas os cristãos não são homofóbicos, pois eles ainda discordam apenas de forma civil e constitucional. Já os círculos de manifestação gay, estão revelando-se cada vez mais teofóbicos, pois já vilipendiaram até símbolos religiosos Católicos na última parada gay em São Paulo.
Para tanto, foi nesta década, que o homossexualismo no Brasil colocou-se nu diante da nação. E desta forma, hoje exige do Estado que as Instituições religiosas o reconheçam e o respeitem. Tal desejo não é negativo, mas desnecessário, pois a verdadeira moral contida na religião, já conduz seus praticantes à indiferença de respeito desde os primórdios de sua origem. Por isto, em nenhum momento da história Brasileira, os homossexuais foram atacados pelos Cristãos, a não ser indiretamente, pela superior coerência antropológica e pela sua sempre maioria de adeptos.
“Posso não concordar com uma única palavra do que você diz, mas lutarei até a morte para que você tenha o direito de dizê-la.” Penso que estas palavras de Voltaire deveriam nortear qualquer dialética filosófica em nosso país, pois é esta democracia que muitos patriotas alçaram na luta contra a ditadura militar. Mas atualmente, a minoria LGBT deseja privilegiar-se sobre 150 milhões de brasileiros que não foram ouvidos, alcançando assim uma supremacia ideológica, onde nenhum civil poderá opor-se a ela, salvo quando for condenado.
São tempos sombrios, não há como negar. Nosso país jamais enfrentou ameaça constitucional maior do a que enfrenta hoje. Mas agora digo aos nossos cidadãos: nós, seus compatriotas, iremos continuar defendendo a sua liberdade e repelindo as forças que querem tirá-la de vocês. O Cristianismo continua... forte.