2000 e doze

2012 será como todos os outros anos de nosso século, um ano de 12 meses e não apenas de 12 horas no relógio de seu pulso e mais doze no de sua parede. A matemática do tempo em questão se tornará então mais um espaço de tempo oportuno do calendário gregoriano para que haja transformação ou desenvolvimento em seus tantos anos iguais vividos até aqui.

Parece-me que o clima de Réveillon, presente em todos os corações que com alegria o conseguem festejar no dia hoje, se assemelha bastante a todos os escribas versados no reino dos céus e aos pais de família que tiram dos seus depósitos cousas novas e cousas velhas (Mt 13:51-52).

Coisas novas, para substituir as caducas que não mais servem de uso em nossa existência e que caíram em obsolescência e esclerosamento, isto é, elementos que não podem mais medir, aferir, consertar e embelezar nada; valores que não valorizam mais ninguém.

Coisas velhas, para serem usadas como deveriam ser em todos os momentos. Que enferrujam, mas a traça não come. Que se quebram, mas são coladas com facilidade. Aqui posso dar exemplos: falo do amor, da paz, da fraternidade, da alegria e da sublime felicidade.

Desejo-lhe então não um maravilhoso minuto de virada de ano, com fartura de comida, bebida, sorrisos e fogos, mas aspiro a você ótimos 300 e poucos dias de manutenção, estabilidade e conservação deste minuto final de 2011.

A você, sem saber quem lê...

um feliz 2012, com prazer, com vida, com graça e sem o fim do mundo!

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