Doce revolução

Todo o esforço é vão. Toda a desgraçada tentativa de continuar tentando entender, se torna desastrosa. Jesus lhe convida para uma doce revolta espiritual, onde você guerreará consigo mesmo, sem, contudo, entrar em guerra, e pela qual não serão necessários atos abruptos de auto-flagelo, para alcançar uma vida com sabor de graça e graça com sabor de vida.

Uma revolução como esta, implica em preenchimento, em paz de dentro para dentro, de forma que o “eu” fique sempre cheio do Espírito, e portanto, vazio de si mesmo. O “aceitar” deste convite, nada  mais é, que uma entrega sem precedentes ao maior revolucionário das eras, que destronou os jugos desnecessários de seus predecessores, e trouxe um caminho de verdade e vida para este mundo tenebroso.

De fato, é um descarrego, do único que pode descarregar a carga carregada de dores existenciais que pesa sobre nós. Jesus te condena à graça, à escravidão à liberdade e ao paradoxo de só se tornar o maior, aquele que se dispõe a servir. Ao longo deste processo, ele precisará destruí-lo com todas as peculiaridades do antigo homem, morto em suas cavernas escuras de pecado, para enfim construir um novo ser, criado pela renovação da mente e pela metanóia do Evangelho.

Esta era a verdadeira intenção do carpinteiro Jesus, um artesão de vidas: mostrar às pessoas que o reino de Deus não é um remédio para ausência da dor, das contradições e dos fracassos, mas sim um império de analgésicos espirituais e de consolação para todas as manhãs. Não foi por acaso que ele mesmo as convidou para uma dança eterna de contentamento, com a intenção de aliviá-las de seu cansaço de existir, da loucura de ser e da infelicidade de não compreender o sentido de tudo isto.

Sinta hoje o prazer doce desta ditadura. Ela é leve e amacia as nossas mazelas. Ela desconsidera as nossas culpas e deixa patente aos nossos olhos, uma nova consciência diante do que somos e de porque somos. Há um propósito informal de Deus para nos libertar de nossa Matrix, isto é, para nos tornar cativos de Suas cadeias, porém agora sem grades. O intuito é nos fazer nascer de novo, em um mundo real e espiritual de repostas e soluções para algo, que só depois desta revolução iremos conhecer: a vida.

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